segunda-feira, 6 de dezembro de 2010
Férias
sexta-feira, 22 de outubro de 2010
Noite Fresca.
segunda-feira, 18 de outubro de 2010
Um dia daqueles!
sexta-feira, 8 de outubro de 2010
Alice e o Senhor Palito de Fósforo.
Alice estava brincando de explorar sua casa. Havia chegado a vez da cozinha.
Ela nunca explorava sozinha, estava acompanhada de seu melhor amigo: o ursinho de pelúcia Luca.
-Olhe só Luca! - Ela disse ao se apoiar na mesa. – Esse não é o prato mais lindo que você já viu?
Após colocar o prato no lugar, viu uma caixinha, menor que a sua mão, em cima da mesa e a abriu. Ela pegou um palito fininho de madeira com uma cabeça vermelha.
-Ei, Luca. Você já viu cabeça mais engraçada? Há há.
-Calma aí, mocinha! Não ria de mim. – exclamou o palito de fósforo. Ela se espantou de inicio, mas logo falou:
-Oh me desculpe, mas não sabia que você falava!
-É claro que falo. – falou ele. – E agora me diga, quem é você e de onde vem?
-Eu sou Alice, e moro aqui. Mas quem é você, eu pergunto, e de onde você vem?
-Ah eu sou o palito de fósforo, mas já fui uma grande árvore! E venho de longe, da floresta, claro.
Alice parecia não estar acreditando. – Você era uma árvore? Mas você é tão pequeno.
-Então deixe-me explicar: Eu era uma grande árvore, eu pesava mais de 125 quilos!
Alice soltou um “Oh” de surpresa e deixou sua imaginação fluir.
-Mas num triste dia vieram alguns homens e me cortaram! – Mais “Ohs” por parte de Alice. – Fui descascado e cortado em folhas por máquinas. Em menos de cinco minutos fui feito em milhares de palitos. – Continuou o fósforo em tom tristonho.
-Oh mas isso é muito triste! – exclamou Alice.
-Sim, é mesmo. Logo depois envolveram minha cabeça com essa touquinha e cá estou eu. Mas agora já acostumei em viver nessa caixa, com outros fósforos.
-Oh isso é bom. Apesar da triste história, aprendi muito sobre você.
-ALICE! – chamou o pai da porta. – Vamos visitar a vovó?
-Oh quase tinha me esquecido! Preciso ir Senhor Fósforo. Foi muito bom conhecer você, tchau.
-Tchau Alice!
Ela correu de encontro ao seu pai e se deram as mãos para sair.
-Com quem você estava falando, querida?
-Ah papai, você sabe que eu sempre converso com meu amigo Luca.
Ela lhe sorriu e saíram de casa.
Mariana Patrício Melo.
segunda-feira, 4 de outubro de 2010
Enfim, dezoito.
Mas eu queria saber: onde está o lazer? Quando é que saímos para dar uma volta na pracinha? Ver um pôr-do-sol?, quando foi a última vez que você disse: "hoje eu tenho o dia todo de folga."? Bem, aos três ou quatro anos eu podia falar isso.
Quando eu era criança, queria crescer logo e não entendia quando meus pais diziam "o ano passou voando". Eu não acreditava isso ser possivel, até uns anos atrás, quando comecei realmente a crescer.
Aos dezoito temos mais responsabilidades, não podemos faltar ao trabalho como faziamos no colégio. As eleições são obrigatórias e lá vamos nós fazer uni-duni-tê para escolhermos os candidatos...
Pensando bem, apesar de ao fazer dezoito eu poder tirar a minha carteira de motorista, ter cartão de crédito e ser "dona" do meu próprio nariz, preferiria continuar criança, vendo o tempo passar devagar, sem me preocupar com o amanhã.
domingo, 26 de setembro de 2010
Sem título. Capítulo 1, página 1 e 2.
Figtree acordou num sobresalto. Um trovão ribombou ao longe. Olhou pela entrada de sua casinha e viu que apesar das trovoadas distantes, a chuva havia passado. Suspirou aliviada levantando-se do monte de feno em que dormira desde o fim do dia anterior, quando a chuva começou. Ficou aflita por pensar nos animais lá fora, mas eles tem suas tocas, e os avisei quando a chuva estava por chegar, ela pensou.
Agora, ela teria de ver como todos estavam, como sempre fazia após uma tempestade. Odiava-as, várias vezes raios atingiam árvores e iniciavam uma queimada, rios transbordavam e ameaçavam a vida dos animais. Não que ela gostaria que não chovesse, pois a chuva ajudava-a a cuidar da floresta, "alimentando-a".
"Biple!" Ela disse mentalmente. "Venha até aqui, por favor."
Ela foi até a entrada de sua casinha, que na verdade nada mais era do que um buraco no tronco de uma árvore. O interior era simples, mas belo. Com sua pequena cama de feno e pequenos vasos contendo água, comida e flores diversas.
Figtree saltou do alto da árvore, de onde ficava sua toca e antes de tocar o chão, já estava em seu tamanho natural. A sua toca não passava de uma casinha de bonecas.
Ela ouviu um bater de asas e um corvo pousou em seu ombro.
"Olá Biple." Ela disse.
Olá Senhora Figtree. Ela o escutou em seu pensamento.
Ela acariciou sua cabeça e ele grasnou de leve.
"Como passou a noite? Fiquei preocupada com você e os outros animais."
Eu estou bem, falei a pouco com a doninha e o texugo. Eles também estão bem, não tive tempo de visitar os outros.
"É para isso mesmo que o chamei aqui. Pode visitá-los? Verei se não há alguma árvore tombada ou queimada. Darei uma olhada nos rios também."
Farei o que a Senhora pediu.
Ela sorriu e o acariciou mais uma vez.
"Obrigada, Biple. Vejo você depois."
Ele voou e ela começou a correr, parando para reparar galhos quebrados.
Dessa vez não houvera muitos estragos e Biple a avisara de que todos estavam bem. Ela odiava aquelas tempestades, não podia evitá-las, ela era Senhora da Floresta e dos Animais.
Ela nunca havia visto o Senhor das Chuvas, dos Trovões e das Nuvens Carregadas, mas ela sabia que quando ele quisesse descer à terra firme, ele nublava o tempo até voltar às nuvens. Ela não sabia o porque desse gesto, talvez para anunciar sua chegada, mas o que quer que ele fizesse, Figtree não o suportava, até mesmo sem vê-lo porque, quem faria alguma coisa dessas contra seus pobres animais e suas plantas?
Beijos, e espero que gostem. Falem o que acharam, por favor!
sexta-feira, 10 de setembro de 2010
Denay
segunda-feira, 30 de agosto de 2010
Figtree
sexta-feira, 20 de agosto de 2010
Liam e Clarie.
Londres, 1824.
(...)
Liam foi chegando cada vez mais perto e ela já não estava tão segura se ele queria mesmo apenas dar-lhe uma bronca por não tê-lo esperado aquele dia no parque. Seus olhos não desgrudavam dos dela, apesar de ela se manter concentrada em olhar apenas para outro lugar, como seus ombros, o que não ajudou em nada já que seus ombros estavam rígidos de raiva e algo mais, o que poderia ser? Pensou Clarie. Nesse momento ele chegara tão perto dela, que ela conseguia sentir seu hálito quente sobre o rosto, foi quando ela cometeu o erro de olhar para seus olhos e não conseguiu mais desviar os seus dos dele. Ela percebeu que apesar da curta briga que estiveram tendo a pouco, seus olhos não demonstravam raiva e sim um brilho intenso que a deixou confusa. Ele não havia levantando a voz para ela exatamente uns segundos atrás?
Liam deu mais um passo até tocar de leve o tecido de seu vestido, e seu coração deu um pulo. Instintivamente ela deu um passo para trás, mas Liam a segurou pela cintura fazendo-a encostar em seu peito musculoso, o que fez Clarie suspirar e sentir uma eletricidade passar por todo seu corpo.
-O que está fazendo Senhor Bronwood? – perguntou Clarie com a voz trêmula. Estava agradecida, porém de má vontade, por estar sendo segurada, ou melhor agarrada por Liam, pois seus joelhos estavam como geléia e estava certa que acabaria caindo caso ele a soltasse.
-Apenas lhe dando uma lição por não ter me esperado hoje, Senhorita Norworth. – ele disse com um pequeno sorriso nos lábios perfeitos.
O que fez Clarie lamber os dela, apenas por reflexo, mas para sua infelicidade – ou era o que ela pensava – ele notou esse movimento e ergueu mais ainda os cantos da boca.
-Algum problema Senhorita? – ele perguntou sarcástico.
-Sim, gostaria que me soltasse Sir. – disse isso com muita concentração para que sua voz não transparecesse que estava trêmula e vacilante.
Ele estava tão perto e ela ainda sentia seus músculos contra seu vestido. Foi chegando mais perto, quando ouviram um som por detrás das portas.
- Senhor Bronwood? – o mordomo chamou com um tom impaciente.
Liam imediatamente largou Clarie que ficou imóvel e estupefata. Ele praguejou baixo algo que Clarie diria nunca na sua vida.
- Sim Jame? Fale.
Como Liam não fez menção para que o mordomo entrasse, ele continuou do outro lado das portas. – Madame Serfield o procura e está tremendamente irritada.
Clarie continuou imóvel apenas mexendo os olhos, da porta para Liam, de Liam para a porta.
- Diga que já vou. Não a deixe vir aqui, por favor.
- Certamente senhor.
E Jame se retirou, Clarie escutava seus passos se distanciando. E ela olhou novamente para ele.
Liam parecia estar se divertindo com a visão que tinha do rosto de Clarie, o que a fez perguntar: - Algum problema milord?
Ele chegou mais perto dela, só que um pouco mais cauteloso que da última vez.
- O problema Clarie. Posso chamá-la de Clarie não é mesmo? O problema é o que estava passando nessa sala, talvez tenha sido interrompido por Jame.
- Nada estava acontecendo milord, e nada vai acontecer. Agora se ouvi bem o que seu mordomo disse, Lady Katherine Serfield está a sua espera. – Ela quis soar imponente, mas não sabia se tinha saído como o desejado, pois ele continuava a chegar mais perto dela. Até que pegou suas mãos.
Clarie olhou para suas mãos enluvadas envoltas pelas de Liam, grandes e fortes. Ele levou uma delas a boca e deu-lhe um beijo. Olhou para ela com um de seus sorrisinhos e começou a se afastar, indo em direção as portas.
- Espere e verá Clarie, não terminamos de conversar. Ainda quero saber o porque de não ter ido ao parque. Me deve uma explicação, que ficaria feliz de receber em meu escritório, outro dia. Quem sabe quando não houver alguma festa e nenhuma Lady Serfield para nos incomodar.
Com um último sorriso, deu-lhe boa noite e saiu para voltar ao grande e iluminado salão de baile.
(...)
Me deem sua opinião, por favor! Beijos e bom final de semana!
terça-feira, 17 de agosto de 2010
Rock'n Roll Baby!
Rock do passado
domingo, 15 de agosto de 2010
Perfumes
sexta-feira, 13 de agosto de 2010
Fora do controle humano
A sexta-feira 13 de qualquer mês é considerada popularmente como um dia de azar. E quando esse dia cai no mês de agosto, como hoje, os supersticiosos têm medo até de sair de casa, pois acreditam que as bruxas andam soltas.
Os adeptos dessas crendices usam diversos objetos e tomam algumas precauções para tentar controlar as coisas que não estão sob o domínio da vontade, do esforço ou da inteligência humana. Usam pés de coelho, ferraduras e outros amuletos para “dar sorte”, evitam passar embaixo de uma escada, temem os gatos pretos e por aí afora.
Mas há coisas na vida sobre as quais não temos controle. Não podemos escolher nossos pais nem o país em que nascemos. Não podemos escolher a cor da pele ou a língua materna. Quando nos tornamos adultos podemos decidir a carreira profissional que queremos seguir, o cônjuge, diversões, etc. Mas não conseguimos controlar a marcha dos acontecimentos.
No fim do século 16 um pescador se achava no alto de um penhasco, nas ilhas Orkney, no norte da Escócia. Ele observava a tempestade açoitar sua cabana, seu barco e equipamento de pesca. Embora fosse cristão, sua fé fraquejou ao contemplar a cruel destruição de tudo o que possuía.
Mal sabia ele que essa mesma tempestade fez naufragar uma parte da esquadra espanhola que se dirigia para a Inglaterra a fim de conquistá-la. A tormenta pode ter poupado a Inglaterra do terror da Inquisição Espanhola. Um homem teve prejuízo, mas um país inteiro foi salvo.
Em vez de recorrer a elementos supersticiosos, o cristão entrega o presente e o futuro nas mãos de Deus, crendo “que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o Seu propósito” (Rm 8:28).
“Por entre as contendas e tumultos das nações, Aquele que Se assenta acima dos querubins ainda dirige os negócios da Terra [...] Todos estão, pela sua própria escolha, decidindo o seu destino, e Deus está governando acima de tudo para o cumprimento de Seu propósito” (Educação, p. 178).
Entreguemos nossa vida aos Seus cuidados.