sexta-feira, 22 de outubro de 2010
Noite Fresca.
segunda-feira, 18 de outubro de 2010
Um dia daqueles!
sexta-feira, 8 de outubro de 2010
Alice e o Senhor Palito de Fósforo.
Alice estava brincando de explorar sua casa. Havia chegado a vez da cozinha.
Ela nunca explorava sozinha, estava acompanhada de seu melhor amigo: o ursinho de pelúcia Luca.
-Olhe só Luca! - Ela disse ao se apoiar na mesa. – Esse não é o prato mais lindo que você já viu?
Após colocar o prato no lugar, viu uma caixinha, menor que a sua mão, em cima da mesa e a abriu. Ela pegou um palito fininho de madeira com uma cabeça vermelha.
-Ei, Luca. Você já viu cabeça mais engraçada? Há há.
-Calma aí, mocinha! Não ria de mim. – exclamou o palito de fósforo. Ela se espantou de inicio, mas logo falou:
-Oh me desculpe, mas não sabia que você falava!
-É claro que falo. – falou ele. – E agora me diga, quem é você e de onde vem?
-Eu sou Alice, e moro aqui. Mas quem é você, eu pergunto, e de onde você vem?
-Ah eu sou o palito de fósforo, mas já fui uma grande árvore! E venho de longe, da floresta, claro.
Alice parecia não estar acreditando. – Você era uma árvore? Mas você é tão pequeno.
-Então deixe-me explicar: Eu era uma grande árvore, eu pesava mais de 125 quilos!
Alice soltou um “Oh” de surpresa e deixou sua imaginação fluir.
-Mas num triste dia vieram alguns homens e me cortaram! – Mais “Ohs” por parte de Alice. – Fui descascado e cortado em folhas por máquinas. Em menos de cinco minutos fui feito em milhares de palitos. – Continuou o fósforo em tom tristonho.
-Oh mas isso é muito triste! – exclamou Alice.
-Sim, é mesmo. Logo depois envolveram minha cabeça com essa touquinha e cá estou eu. Mas agora já acostumei em viver nessa caixa, com outros fósforos.
-Oh isso é bom. Apesar da triste história, aprendi muito sobre você.
-ALICE! – chamou o pai da porta. – Vamos visitar a vovó?
-Oh quase tinha me esquecido! Preciso ir Senhor Fósforo. Foi muito bom conhecer você, tchau.
-Tchau Alice!
Ela correu de encontro ao seu pai e se deram as mãos para sair.
-Com quem você estava falando, querida?
-Ah papai, você sabe que eu sempre converso com meu amigo Luca.
Ela lhe sorriu e saíram de casa.
Mariana Patrício Melo.
segunda-feira, 4 de outubro de 2010
Enfim, dezoito.
Mas eu queria saber: onde está o lazer? Quando é que saímos para dar uma volta na pracinha? Ver um pôr-do-sol?, quando foi a última vez que você disse: "hoje eu tenho o dia todo de folga."? Bem, aos três ou quatro anos eu podia falar isso.
Quando eu era criança, queria crescer logo e não entendia quando meus pais diziam "o ano passou voando". Eu não acreditava isso ser possivel, até uns anos atrás, quando comecei realmente a crescer.
Aos dezoito temos mais responsabilidades, não podemos faltar ao trabalho como faziamos no colégio. As eleições são obrigatórias e lá vamos nós fazer uni-duni-tê para escolhermos os candidatos...
Pensando bem, apesar de ao fazer dezoito eu poder tirar a minha carteira de motorista, ter cartão de crédito e ser "dona" do meu próprio nariz, preferiria continuar criança, vendo o tempo passar devagar, sem me preocupar com o amanhã.