segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Figtree




Força e determinação emanam de si própria.
Desabrocha as flores, cuida dos animais, levanta-os quando caem.

Não teme o escuro, mas não o suporta. Apenas quando há lua cheia vai banhar-se as margens do rio Tilis, porém quando esta se vai, da sua casa não sai e ali faz fogo com suas próprias mãos para livrá-la da escuridão da noite sem lua e sem estrelas.

Corre mais que um leopardo, sua pele é como seda, macia ao toque, olhos da cor da jade mais pura e a voz tão suave como uma pluma. O encanto sai de seus olhos para pousar nas coisas que mais ama, o sol, os animais e a floresta.



Quem sabe mais um livro? haha :)
Beijos
foto: DeviantArt

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Liam e Clarie.

É apenas um pedaço de um livro que farei, fiz primeiro essa parte pois não sabia se eu teria o "dom" de escrever partes mais picantes. É lógico que o que eu escrevi não é algo totalmente erótico, mas talvez eu leve o jeito. :) Espero que gostem.

Londres, 1824.


(...)
Liam foi chegando cada vez mais perto e ela já não estava tão segura se ele queria mesmo apenas dar-lhe uma bronca por não tê-lo esperado aquele dia no parque. Seus olhos não desgrudavam dos dela, apesar de ela se manter concentrada em olhar apenas para outro lugar, como seus ombros, o que não ajudou em nada já que seus ombros estavam rígidos de raiva e algo mais, o que poderia ser? Pensou Clarie. Nesse momento ele chegara tão perto dela, que ela conseguia sentir seu hálito quente sobre o rosto, foi quando ela cometeu o erro de olhar para seus olhos e não conseguiu mais desviar os seus dos dele. Ela percebeu que apesar da curta briga que estiveram tendo a pouco, seus olhos não demonstravam raiva e sim um brilho intenso que a deixou confusa. Ele não havia levantando a voz para ela exatamente uns segundos atrás?
Liam deu mais um passo até tocar de leve o tecido de seu vestido, e seu coração deu um pulo. Instintivamente ela deu um passo para trás, mas Liam a segurou pela cintura fazendo-a encostar em seu peito musculoso, o que fez Clarie suspirar e sentir uma eletricidade passar por todo seu corpo.
-O que está fazendo Senhor Bronwood? – perguntou Clarie com a voz trêmula. Estava agradecida, porém de má vontade, por estar sendo segurada, ou melhor agarrada por Liam, pois seus joelhos estavam como geléia e estava certa que acabaria caindo caso ele a soltasse.
-Apenas lhe dando uma lição por não ter me esperado hoje, Senhorita Norworth. – ele disse com um pequeno sorriso nos lábios perfeitos.
O que fez Clarie lamber os dela, apenas por reflexo, mas para sua infelicidade – ou era o que ela pensava – ele notou esse movimento e ergueu mais ainda os cantos da boca.
-Algum problema Senhorita? – ele perguntou sarcástico.
-Sim, gostaria que me soltasse Sir. – disse isso com muita concentração para que sua voz não transparecesse que estava trêmula e vacilante.
Ele estava tão perto e ela ainda sentia seus músculos contra seu vestido. Foi chegando mais perto, quando ouviram um som por detrás das portas.
- Senhor Bronwood? – o mordomo chamou com um tom impaciente.
Liam imediatamente largou Clarie que ficou imóvel e estupefata. Ele praguejou baixo algo que Clarie diria nunca na sua vida.
- Sim Jame? Fale.
Como Liam não fez menção para que o mordomo entrasse, ele continuou do outro lado das portas. – Madame Serfield o procura e está tremendamente irritada.
Clarie continuou imóvel apenas mexendo os olhos, da porta para Liam, de Liam para a porta.
- Diga que já vou. Não a deixe vir aqui, por favor.
- Certamente senhor.
E Jame se retirou, Clarie escutava seus passos se distanciando. E ela olhou novamente para ele.
Liam parecia estar se divertindo com a visão que tinha do rosto de Clarie, o que a fez perguntar: - Algum problema milord?
Ele chegou mais perto dela, só que um pouco mais cauteloso que da última vez.
- O problema Clarie. Posso chamá-la de Clarie não é mesmo? O problema é o que estava passando nessa sala, talvez tenha sido interrompido por Jame.
- Nada estava acontecendo milord, e nada vai acontecer. Agora se ouvi bem o que seu mordomo disse, Lady Katherine Serfield está a sua espera. – Ela quis soar imponente, mas não sabia se tinha saído como o desejado, pois ele continuava a chegar mais perto dela. Até que pegou suas mãos.
Clarie olhou para suas mãos enluvadas envoltas pelas de Liam, grandes e fortes. Ele levou uma delas a boca e deu-lhe um beijo. Olhou para ela com um de seus sorrisinhos e começou a se afastar, indo em direção as portas.
- Espere e verá Clarie, não terminamos de conversar. Ainda quero saber o porque de não ter ido ao parque. Me deve uma explicação, que ficaria feliz de receber em meu escritório, outro dia. Quem sabe quando não houver alguma festa e nenhuma Lady Serfield para nos incomodar.
Com um último sorriso, deu-lhe boa noite e saiu para voltar ao grande e iluminado salão de baile.
(...)



Me deem sua opinião, por favor! Beijos e bom final de semana!

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Rock'n Roll Baby!


Oi pessoal (?)! Sei que o título do blog é Escrevi um Conto, mas vou postar mais um poema. Anyway, é algo que eu fiz, então tá dentro. :)

Escrevi esse poema em 2007, eu estava com 14 (indo pra 15) anos.




Rock'n Roll Baby!



Rock vem das antigas
Nos tempos de Beatles e Rolling Stones
Rock não precisa de rimas
É pura inspiração


Cada banda um estilo
Cada música uma sensação
Dependendo o ritmo
Há músicas que mexem com o coração


Entro nesse ritmo
É tranquilidade e agitação
É o rock'n roll com emoção


Rock do presente
Rock do passado
Rock do sempre!




Mariana Patrício Melo
Beijos.

domingo, 15 de agosto de 2010

Perfumes


Escrevi esse Soneto Parnasiano (nem lembro mais o que é isso!) no Segundo Ano do Ensino Médio. A professora me deu 10, então acho que não ficou tão ruim. :)



Perfumes



Belos frascos de perfumes na estante
Cada um com seu aroma
Chamando a atenção de lindas damas
Com seu cheiro viciante


Quando há festas, são usados
Nas grandes damas é perfeito
E belos homens sentem seu cheiro
Para depois todos serem hipnotizados


Mas o aroma delicioso com o tempo acaba
Tal como sentimentos de amor que se apagam
De corações que um dia se apaixonaram


E ao amanhecer pode-se dar mais uma borrifada
De um perfume em seu corpo, com sua graça
Mas os corações não sentem mais o aroma do antigo amor




Mariana Patrício Melo



P.S.: Acho que o Soneto Parnasiano consistia em ligar algum objeto banal aos sentimentos, é o que parece. Mas não vão atrás de mim. haha



Beijos

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Fora do controle humano

Vou adiar mais um pouco meus próprios textos, pois tenho um bem legal para essa Sexta - Feira 13. Espero que gostem.



A fim de que conheçam os viventes que o Altíssimo tem domínio sobre o reino dos homens. Daniel 4:17

A sexta-feira 13 de qualquer mês é considerada popularmente como um dia de azar. E quando esse dia cai no mês de agosto, como hoje, os supersticiosos têm medo até de sair de casa, pois acreditam que as bruxas andam soltas.
Os adeptos dessas crendices usam diversos objetos e tomam algumas precauções para tentar controlar as coisas que não estão sob o domínio da vontade, do esforço ou da inteligência humana. Usam pés de coelho, ferraduras e outros amuletos para “dar sorte”, evitam passar embaixo de uma escada, temem os gatos pretos e por aí afora.
Mas há coisas na vida sobre as quais não temos controle. Não podemos escolher nossos pais nem o país em que nascemos. Não podemos escolher a cor da pele ou a língua materna. Quando nos tornamos adultos podemos decidir a carreira profissional que queremos seguir, o cônjuge, diversões, etc. Mas não conseguimos controlar a marcha dos acontecimentos.
No fim do século 16 um pescador se achava no alto de um penhasco, nas ilhas Orkney, no norte da Escócia. Ele observava a tempestade açoitar sua cabana, seu barco e equipamento de pesca. Embora fosse cristão, sua fé fraquejou ao contemplar a cruel destruição de tudo o que possuía.
Mal sabia ele que essa mesma tempestade fez naufragar uma parte da esquadra espanhola que se dirigia para a Inglaterra a fim de conquistá-la. A tormenta pode ter poupado a Inglaterra do terror da Inquisição Espanhola. Um homem teve prejuízo, mas um país inteiro foi salvo.
Em vez de recorrer a elementos supersticiosos, o cristão entrega o presente e o futuro nas mãos de Deus, crendo “que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o Seu propósito” (Rm 8:28).
“Por entre as contendas e tumultos das nações, Aquele que Se assenta acima dos querubins ainda dirige os negócios da Terra [...] Todos estão, pela sua própria escolha, decidindo o seu destino, e Deus está governando acima de tudo para o cumprimento de Seu propósito” (Educação, p. 178).
Entreguemos nossa vida aos Seus cuidados.
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(Meditações Diárias - Com a Eternidade no Coração - 13 de Agosto)
Bom Final de Semana.

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Escrevo um conto...

para vocês.


Já sinto faz algum tempo a vontade de criar um novo blog. Apenas para as minhas divagações, meus registros e minhas tentativas falhas de escrever livros. É claro que não escreverei apenas contos, poderei escrever poesias, partes de algum livro que comecei e nunca terminei, ou minha opinião sobre livros.


Esse blog será relacionado apenas com a caneta e o papel, os dedos e o teclado do computador, a vontade de escrever e a vontade de quem que ler.

Finalmente dou continuidade à minha vontade de criar um blog sobre o prazer de ler e escrever, e espero que vocês também sintam prazer de ler meus posts com o mesmo prazer que eu sinto quando os crio.


Começarei verdadeiramente em breve, beijos!